Navegando e Aprendendo!

A internet é hoje um recurso universalmente difundido, e reconhecido mundialmente pelas suas facilidades, e o acesso massificado à livre informação. Atualmente no mundo do trabalho, nas mais variadas atividades produtivas sua inserção se faz presente, porém na educação este recurso ainda é pouco difundido, e bastante discutido, tanto entre a classe docente, quanto discente. Portanto "navegar é preciso!", se realmente quisermos aprender e compreender esta ferramenta.

Começo este texto, citando Milton Santos, que hoje o "território é constituído por redes", sendo que destas redes, a que se sobrepõe às outras é a informação, que o próprio Milton Santos atribuia como "Netrópolis", a maior metrópole do mundo, que ao mesmo tempo interage e diminuí a importância das fronteiras, quanto é avassaladora na exclusão dos indivíduos que estão a margem dela.

Nos vários setores produtivos de nosso território, já observamos o quanto a internet é determinante para superação de barreiras físicas, tanto quando relacionamos o aspecto do marketing, ou mesmo quando a relacionamos com a questão da fixação da empresa no território.

Porém, na área educacional, ao mesmo tempo em que vemos a educação superior ingressando na era da educação à distância, com apoio da internet, observamos o "engatinhar" que a educação fundamental ainda está inserida neste contexto, onde ainda subsistem arcaicas estruturas nas escolas, que remanescem do século XIX como o quadro negro, e o giz, e o computador ainda não faz parte do cotidiano.

Esta dicotomia, faz excluir muitos cidadãos que desejamos formar do mercado de trabalho, e o professor, tem que buscar maneiras alternativas para inserir o aluno neste contexto, bem como também deve se atualizar, em meio ao barulho do debate sobre a inserção da escola fundamental nesta realidade. Não basta observar de longe estes acontecimentos, é necessário que o professor vá de encontro e se aventure, pois como já dito no início: "Navergar é preciso!" - e o aprender é resultado desta procura.