Antes do Brasil ser colonizado pela metrópole portuguesa, já foi dividido em grandes latifúndios com o objetivo de excluir as populações já existes, para fornecimento de matéria-prima que as elites portuguesas necessitavam para alavancar sua economia (vide Fabiana Vezzali sobre capitanias hereditárias). Hoje este modelo é mantido, porém com uma nova roupagem, e com as mesmas bases, conhecida hoje como política do agronegócio.
Ao lado de recordes de safras anuais, vivemos a exclusão e a criminalização dos trabalhadores rurais, que são obrigados a viver sob a mira dos parlamentares ruralistas, da mídia vil, que manipula informações como lhe convém. No último ano, o agronegócio foi responsável por movimentar foi superior a 70 bilhões de dólares, cerca de 35% do total de exportações do país no mesmo período (2008), um verdadeiro bônus para as contas externas do país. Enquanto também vivemos com o fardo ônus de ter em nossas fileiras cerca de 11 milhões de miseráveis, no campo e na cidade, sem o direito a alimentação adequada.
Criminalizar os movimentos, sem entender as razões, pode levar a decisões equivocadas, pois os mesmos que acusam, nos recentes notíciários sobre a Cutrale, têm responsabilidade direta por esta situação, fazendo pior grilando terras da união.
Então fiquem atentos, pois para todo o bônus, existe um ônus!
22 de out. de 2009
Espaço Agropecuário no Brasil: Entre o bônus e o ônus!
Desde os primórdios da colonização do território brasileiro, iniciada pela política de capitanias hereditárias, até os dias atuais, nosso país foi assolado pela necessidade agroexportadora ante às necessidades das camadas mais frágeis da população. Este modelo vêm gerando desde o início do século XX, grandes conflitos no campo, que culminam em atitudades que hoje são expostas com grande clima de horror, e discriminação, sobretudo em relação aos movimentos sociais. É preciso desmistificar esta situação.
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MT canxa, mas o cidadão ae usa mta giriaa caraay :D
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