29 de out. de 2009

Internetês - Criando uma nova língua

Criação de um diálogo, usando termologias próprias da linguagem informal da internet.
HJ EH DIA D PVA!

Dois jovens, Bruno e Oswaldo, durante o intervalo da escola lembram que não estudaram para a prova de Português, e começam a travar um diálogo dramático, beirando a desesperança.

Bruno: Crc meu!!! Hj eh dia d pva de portuga! Ñ estdei nd, e agora? P Fvr sentar atrás d vc p/ vr 1s resps?

Osvaldo: D mim? Vai sê peor! Nm tokei no livru est bim, prdi e ñ dei conta d prcrá. Tôfe tbm!

Bruno: Pô... e agora? tamo perdidos. Fikei c/ red no otro bim, e meu véi vai me trucidah sê voltá c/ otra nota deçá.

Oswaldo: Migão faiz u q vô tc p/ vc... Cuando a fê entregá a pva abre u livru di baixu da krtera... ó ñ dá 1a d mané, sê desesperá cuando a fê paçá pertu d vc kra. Fik na sua!

Bruno: Vlw! I vc como vai fazê? Fará a msma koiza ?

Oswaldo: Eu... nm pensá! Vou dar 1a d migué, tc que to c/ dô d Bahriga e vô kir fora. No fim do bim vô esconde u boleto!

22 de out. de 2009

Espaço Agropecuário no Brasil: Entre o bônus e o ônus!

Desde os primórdios da colonização do território brasileiro, iniciada pela política de capitanias hereditárias, até os dias atuais, nosso país foi assolado pela necessidade agroexportadora ante às necessidades das camadas mais frágeis da população. Este modelo vêm gerando desde o início do século XX, grandes conflitos no campo, que culminam em atitudades que hoje são expostas com grande clima de horror, e discriminação, sobretudo em relação aos movimentos sociais. É preciso desmistificar esta situação.


Antes do Brasil ser colonizado pela metrópole portuguesa, já foi dividido em grandes latifúndios com o objetivo de excluir as populações já existes, para fornecimento de matéria-prima que as elites portuguesas necessitavam para alavancar sua economia (vide Fabiana Vezzali sobre capitanias hereditárias). Hoje este modelo é mantido, porém com uma nova roupagem, e com as mesmas bases, conhecida hoje como política do agronegócio.

Ao lado de recordes de safras anuais, vivemos a exclusão e a criminalização dos trabalhadores rurais, que são obrigados a viver sob a mira dos parlamentares ruralistas, da mídia vil, que manipula informações como lhe convém. No último ano, o agronegócio foi responsável por movimentar foi superior a 70 bilhões de dólares, cerca de 35% do total de exportações do país no mesmo período (2008), um verdadeiro bônus para as contas externas do país. Enquanto também vivemos com o fardo ônus de ter em nossas fileiras cerca de 11 milhões de miseráveis, no campo e na cidade, sem o direito a alimentação adequada.

Criminalizar os movimentos, sem entender as razões, pode levar a decisões equivocadas, pois os mesmos que acusam, nos recentes notíciários sobre a Cutrale, têm responsabilidade direta por esta situação, fazendo pior grilando terras da união.

Então fiquem atentos, pois para todo o bônus, existe um ônus!

8 de out. de 2009

Dicas de segurança para baixar arquivos da Internet.




Algumas dicas de segunrança aos usuários que costumam baixar arquivos da internet. Fiquem atentos camaradas:


1 – Baixar arquivos de sites idôneos, conhecidos, e jamais fazê-los via sites de trocas de arquivos, pois podem conter vírus.

2 – Baixar músicas e vídeos da Internet via programas populares como o VDownloader que copiam vídeos e músicas de sites conhecidos, não usar programas tipo E-mule, que vasculham todos os arquivos na rede que tenham o nome procurado, pois é chave para “baixar” vírus, trojans, spyware, e outros arquivos que corrompem seu computador.

3 – Via Messenger sempre passar anti-vírus sobre arquivos que lhe enviam.

4 – Nunca baixar arquivos oriundos de e-mails desconhecidos, verificar antes o nome e se realmente o assunto lhe interessa. Lembrando sempre que órgãos públicos, empresas, e comércio em geral, não usa e-mails para transmitir comunicados, arquivos, fotos, e etc., para seus clientes, funcionários em geral.

5 – Atualizar seu anti-vírus e sua plataforma.


Para maiores informações consulte:




1 de out. de 2009

A Geração "PontoCom" e as minhas aulas.


Esta geração sem sombras de dúvidas têm leques variados de possibilidades de pesquisas, que em nenhum momento da história da humanidade tivemos acesso a conteúdos livres, porém é a mesma geração, a qual me incluo, assombrada pela ótica do imediatismo, da falta de reflexão, e da velocidade e voracidade dos meios de mídias visuais que afetam a vida desta juventude. Mas como estamos condicionados em sala de aula? Será que a escola também é afetada positivamente e negativamente pelos "ciberespaços" e pelos fluxos da internet? Qual a condição de acesso das minhas aulas ao contexto virtual? Vamos refletir!


Desde os idos de 1994, quando a internet começou a disseminar pelo mundo como uma ferramenta de uso civil, e banal, suas velocidades, e suas opiniões expressas neste espaço começaram a ganhar forma, e ultrapassar a noção física dos espaços locais, e se tornar global. Os conhecimentos, informações e dados, começam a ganhar um outro contexto temporal, e as gerações que cresceram com essa ferramenta também foram afetadas em seu modo de vida com a introdução dos "ciberespaços".




Aos que têm dúvidas, pergunte ao jovem qual a capa do jornal de hoje, ou de ontem, e será surpreendido com a resposta positiva de alguns poucos sobre uma manchete sequer do diário atual. Mas se fizer a pergunta do que está na enquete do site "A" ou "B", do blog, do twitter, ou dos sites de relacionamento que costuma seguir, muito provavelmente será positivamente respondido.




Uma geração que o imediato de um "SMS", de um "post", ou de uma "twitada", faz ganhar minutos e horas, para alguns milésimos de segundo, enquanto um colega comenta o assunto, é a mesma que fica horrizada em se debruçar sobre um belo livro, que demore mais do que quinze minutos para ler seu conteúdo.




Esta geração "PontoCom" conta ao mesmo tempo com o mais vasto conteúdo jamais imaginado na história, talvez superior em algumas milhares de vezes, aos "pergaminhos perdidos de Alexandria", a um click de distância, maravilhas que nem o mais romântico idealista dos homem dos séculos anteriores ao XXI, poderia imaginar. Bem como, seu assombro também caminha em paralelo com esta democratização ao acesso a informação, que é demonstrado no pouco preparo desta geração em obter um visão crítica, e analítica deste conhecimento à disposição.




Porém ao lado da geração "PontoCom" resiste um modelo de escola que não está preparada em muitas localidades para receber este aluno. O giz e a lousa, companheiras fiéis da classe docente, deste a democratização da escola no século XVIII, convivem com as salas de computadores, e a internet banda larga nas escolas (quando há esta possibilidade), trazendo uma séria ambiguidade, que se reflete no desinteresse dos alunos, sobre os conteúdos, que demandam de demasiada reflexão, e uma exaustiva pesquisa em calhamaços de papéis.




Por muitas vezes o professor, está fora desta perspectiva, e precisa se atualizar para entender o ponto de vista do aluno. As aulas precisam de novas concepções e estratégias.




Antes da publicação deste texto observara, um texto sobre uma aula de violino, em que o autor descreve como lhe era ensinado por uma professora como "tocar um violino", em que mostram várias etapas de aprendizado, teoria, prática, reflexão, muito parecido com as metodologias usadas em sala de aula, para que façamos os alunos aprender e entender os conteúdos. Porém a professora usou de técnicas que introduzissem intuitivamente o aluno àquele contexto, antes de passar a teoria.




Desta forma a aula deve começar a ganhar outros contextos, em que sua efetivação se dará antes da explicitação dos conteúdos em sala, com os debates no meio virtual, se extenderá por sua explanação no meio físico (escola), e poderão ser debatidas de forma variadas e comentadas posterior a aula, entre os próprios educandos, ou fora do expediente de sala com o professor.




Então o professor deve usar o meio digital deve ser usado como facilitador ao acesso do conhecimento, expressando a prática e a teoria explicitadas em sala de aula. O professor deve fazer a propaganda de seu blog e pedi-los para que comentem e debatam a respeito das matérias colocadas no blog, usando assim recursos como aúdio, vídeo, escrita, e imagens para cativá-los e tê-los presentes nas discussões.




Trazendo para o contexto dos atuais "cadernos dos alunos", os blogs têm a possibilidade de expandir às temáticas dos mesmos, aprofundar os conhecimentos trabalhados em sala, e tornar práticas experiências que por vezes fogem ao contexto encontrado na escola, sejam por suas limitações físicas, sejam pela carência de recursos materiais. A escola, e o professor devem estar preparados para este novo contexto, em que os ciberespaços influenciaram a sala de aula, porém dimensiná-los para uma forma positiva de adquirir conhecimento, e de produzir conhecimento para eternizá-lo, vencendo assim a lógica perversa da dominação, e transformando este espaço provilegiado em aliado da educação.